19.4.09

19 de Abril, dia do índio

Outrora chamada serra Iquererim (Reitz 1965), a serra Quiriri, tem na origem de seu nome, o conhecimento, e uma descrição dos indígenas que aqui habitavam, em especial povos de origem tupi-guarani, denominados Carijós, aqueles que viviam na faixa litorânea do sul de São Paulo, até a Lagoa dos Patos, ou ainda guarani mbya, que para muitos autores, fazem parte, da mesma descendência genética. Temos ainda como herança dos indígenas locais, o conhecimento sobre a denominação de diversos topônimos, bem como de plantas e animais.
Quiriri, significa silêncio, sossego, ou ainda "lugar silencioso". Quando acrescentado de um "i" no início da palavra, pode ser interpretado como "rio do lugar silencioso".

Para saber mais sobre vocábulos guaranis:
Pequeno dicionário Tupi-Guarani de um Manezinho - http://www.ufsc.br/~esilva/Dcindio.html

17.4.09

17 de abril - Dia Nacional da Botânica

Durante cerca de três anos, von Martius percorreu, ao lado do zoólogo alemão Johann Baptiste von Spix (1781-1826), aproximadamente dez mil quilômetros pelo interior do Brasil, recolhendo informações sobre a flora e a sociedade brasileira. Em 1820, voltaram à Alemanha, onde começaram um esforço de catalogação e publicação do material aqui recolhido.
O dia é dedicado ao botânico alemão Carl Friedrich Phillipp von Martius, consagrado o "Pai das Palmeiras" no Brasil. Um dos naturalistas mais famosos do século XIX, von Martius nasceu no dia 17 de abril de 1794 e chegou ao Brasil no dia 15 de julho de 1817, como parte de uma comitiva de intelectuais que acompanhava dona Leopoldina, esposa de dom Pedro I. Em três anos de estudos, ele explorou 12 mil espécies da flora brasileira. Até a data de sua morte, foram catalogadas 300 mil espécies do mundo inteiro, sendo a metade existente na bacia Amazônica. Phillipp von Martius morreu em 1868. O decreto que instituiu uma homenagem a ele também declarou a carnaúba, considerada a palmeira brasileira, como planta-símbolo do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro.

Fontes:

8.4.09

Erradicação de Pinus elliottii

Introduzida para fins comerciais, o Pinus elliottii, é uma espécie exótica no Brasil, e tem produzido alguns problemas ambientais. Nos Campos de Altitude da Serra do Mar, a espécie tem literalmente infectado o ambiente, dispersando-se através do vento e colonizando os Campos, consequentemente, causando sombreamento, em um ambiente totalmente campestre e natural (foto abaixo, Morro Bradador).

Desta maneira, tem impedido o desenvolvimento de espécies nativas e endêmicas, como a insetívora "Drosera montana", a arbórea "Tabebuia catarinensis", e ameaçado, outras espécies, como Alstroemeria amabilis, descrita recentemente, e conhecida apenas na Serra Quiriri, e na Serra do Mar do Paraná, sempre associada aos campos de Altitude. Além de todas estas considerações negativas, existe o fato de que as árvores de Pinus podem afetar profundamente o regime hídrico do ambiente. institutohorus.org.br/download/fichas/Pinus_elliottii.htm
Distribuição natural do Pinus elliottii (SE dos EUA).
A espécie é um mal necessário, para a construção civil, e produção de celulose, porém em locais adequados, de preferencia florestas devastadas, nunca em um ambiente frágil como os Campos de Altitude, e, utilizando-se técnicas para produção de mudas que não produzam sementes, como acontece em outras culturas, evitando assim sua dispersão.

O lucro de alguns, não pode ficar acima do bem estar da nação!

Erradicar o Pinus elliottii dos Campos de Altitude é uma necessidade urgente!